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Kerry: Rússia deve mostrar compromisso com Ucrânia

12:20 | Jun. 26, 2014
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A Rússia deve provar "nas próximas horas" que está trabalhando para ajudar a desarmar os separatistas no leste da Ucrânia, afirmou o secretário de Estado norte-americano John Kerry nesta quinta-feira, após reunião com seu homólogo francês.

"Estamos de total acordo de que é de extrema importância que a Rússia mostre, nas próximas horas, literalmente, que está se movimentando para ajudar a desarmar os separatistas, que os encoraja a se desarmarem, pede a eles que baixem suas armas e comecem a se tornar parte de um processo legítimo", afirmou ele em Paris.

Líderes da União Europeia (UE) se reunirão na noite desta quinta-feira em Ypres (Bélgica) e na sexta-feira em Bruxelas para analisar a necessidade e impor novas sanções contra a Rússia por suas ações na Ucrânia. Autoridades da UE disseram que sanções econômicas mais duras foram preparadas e podem ser aplicadas.

A chanceler alemã Angela Merkel também destacou a importância de a Rússia demonstrar seus compromissos "nas próximas horas", dizendo que a Alemanha "terá de decidir como prosseguiremos" em relação à possibilidade de sanções contra a Rússia, após reunião com o presidente ucraniano Petro Poroshenko, na sexta-feira.

O presidente russo Vladimir Putin disse que apoia o plano de paz de Poroshenko. Nesta semana, ele consegui a aprovação do Parlamento para seu pedido de revogação da autorização de uso da força militar russa na Ucrânia.

Nesta quinta-feira, Putin e Merkel conversaram pelo telefone e discutiram "a necessidade de estender o cessar-fogo" na Ucrânia e de libertar as pessoas que foram sequestradas por rebeldes no leste ucraniano, informou o Kremlin.

Poroshenko também anunciou que representantes de regiões rebeldes haviam concordado em conversar com o embaixador russo, com um ex-presidente ucraniano que representaria Poroshenko, e um enviado da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). A primeira rodada de conversações, realizada na segunda-feira, levou os líderes rebeldes para a mesa de negociações pela primeira vez desde o início do conflito. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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