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Francisco condena "mercadores da morte" e denuncia trabalho infantil

O papa ainda fez um apelo contra o trabalho infantil diante das 40.000 pessoas reunidas na praça, por ocasião do Dia Mundial de Combate à Exploração do Trabalho Infantil
08:40 | Jun. 11, 2014
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Os "mercadores da morte" e os traficantes de pessoas "terão que prestar contas um dia diante de Deus", afirmou nesta quarta-feira o papa Francisco na praça São Pedro, onde também defendeu a luta contra o trabalho infantil.

"Os mercadores da morte não vêm à praça de São Pedro!" disse Francisco durante a tradicional audiência geral de quarta-feira.

"Acreditam que os corruptos, os que traficam com pessoas e os traficantes de armas estão realmente contentes? Não, porque sabem que mais adiante terão que prestar contas a Deus. Não levarão com eles nem o dinheiro, nem o poder e nem o orgulho. Um dia tudo termina", disse o papa.

Francisco também fez um apelo contra o trabalho infantil diante das 40.000 pessoas reunidas na praça, por ocasião do Dia Mundial de Combate à Exploração do Trabalho Infantil, que será celebrado na quinta-feira.

"Dezenas de milhões de crianças, escutem bem, dezenas de milhões de crianças, estão obrigadas a trabalhar em condições degradantes, expostos a formas de escravidão e exploração, assim como aos abusos, maus-tratos e discriminação", recordou o papa.

"Espero sinceramente que a comunidade internacional possa ampliar a proteção social dos menores para erradicar este flagelo.

 Renovemos todo nosso empenho, em particular as famílias, para garantir a cada menino e menina a salvaguarda de sua dignidade e a possibilidade de um crescimento saudável", completou.

Em um dia especialmente quente, o papa aconselhou as pessoas mais velhas presentes na praça que permanecessem à sombra sombra e acompanhassem suas palavras pelo telão.

AFP

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