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Coreia do Norte irá julgar 2 turistas norte-americanos

11:40 | Jun. 30, 2014
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O governo norte-coreano informou nesta segunda-feira que prepara-se para julgar dois norte-americanos, que entraram no país como turistas, por realizar o que chamou de atos hostis contra a Coreia do Norte. Embora um pequeno número de norte-americanos visite a Coreia do Norte a cada ano, o Departamento de Estado aconselha os cidadãos dos Estados Unidos a não irem ao país.

As investigações contra Matthew Todd Miller e Jeffrey Edward Fowle concluíram que as suspeitas sobre seus atos hostis foram confirmados por provas e por seus testemunhos, informou a agência de notícias oficial de Pyongyang, a Korean Central News Agency (KCNA).

Segundo a agência, a Coreia do Norte realiza os preparativos para levá-los perante o tribunal. Não foi informado o que os dois fizeram que pudesse ser considerado hostil ou ilegal, ou ainda que tipo de punição eles podem sofrer. A KCNA também não informou quando o julgamento terá início.

Fowle chegou ao país em 29 de abril. Os meios de comunicação estatais norte-coreanos disseram em junho que autoridades o investigavam por cometer atos inconsistentes com o propósito de uma visita turística.

Fontes diplomáticas disseram que Fowle foi detido por deixar uma bíblia em seu quarto de hotel. Mas o porta-voz de sua família disse que o homem de 56 anos, de Ohio, não estava numa missão por sua igreja.

A KCNA disse que Miller, de 24 anos, chegou ao país em 10 de abril com um visto de turista, mas que o rasgou no aeroporto e gritou que queria asilo. Uma grande quantidade se turistas ocidentais visitaram Pyongyang em abril para a maratona anual da capital norte-coreana. Miller chegou neste período, mas organizadores da prova disseram que ele não planejava participar da maratona.

A Coreia do Norte mantém em suas prisões, desde novembro de 2012, o missionário norte-coreano americano Kenneth Bae. Ele foi condenado por um tribunal e cumpre pena de 15 anos de trabalhos forçados, também por ter supostamente cometido atos hostis contra o Estado. Fonte: Associated Press.

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