Síria: EUA podem enviar militares para treinar rebeldes
No fim de agosto, Obama ameaçou bombardear a Síria em razão do uso de armas químicas contra rebeldes, um ano depois de ter afirmado que essa era a "linha vermelha" que poderia levar a uma reação americana. O presidente recuou, enviou o assunto ao Congresso e acabou abandonando a ideia depois de a Rússia conseguir um acordo pelo qual Assad se comprometeu a abrir mão de seu arsenal químico.
Desde então, Obama vem sendo pressionado pelos republicanos a apoiar os rebeldes que lutam contra o regime. A administração democrata autorizou algumas operações da CIA no país, mas resistia a um envolvimento mais profundo em razão do fato de que muitos dos grupos que combatem Assad têm ligações com a Al-Qaeda.
O treinamento deve ser dado ao que a administração Obama classifica de oposição "moderada", que não têm vínculos com organizações terroristas.
No discurso de amanhã, Obama deve falar entre outros pontos de sua visão para o Afeganistão depois da retirada das tropas americanas de combate do país no fim do ano, do enfrentamento do terrorismo e da Ucrânia, além de definir os limites da nova atuação dos EUA no mundo.
"Nossa política externa vai ser bastante diferente daqui para frente do que foi na última década, quando Iraque e Afeganistão realmente dominaram a discussão", disse no domingo Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional para comunicação estratégica.
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