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Quatro países abrem as urnas no penúltimo dia de eleições para o Parlamento Europeu

11:59 | Mai. 24, 2014
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Cidadãos da Letônia, Malta, Eslováquia e República Tcheca vão às urnas neste sábado, dando prosseguimento ao pleito parlamentar europeu. Conta-se com baixo comparecimento e avanço dos partidos eurocéticos. A União Europeia entrou neste sábado (24/05) no terceiro dia de eleições para escolher os representantes de cada país no Parlamento Europeu. As urnas foram abertas na Letônia, Malta e Eslováquia Estados que apenas este ano passaram a fazer parte do bloco europeu. Eleitores da República Tcheca comparecem ao segundo dia de votações no país. A expectativa é de que na Letônia o pleito sirva como uma espécie de teste para as eleições parlamentares nacionais, marcadas para outubro. Pesquisas de opinião indicam que os 1,5 milhão de eleitores no país devem concentrar seus votos entre a aliança oposicionaista Centro de Harmonia e dos partidos governistas de centro-direita, para preencher as oito cadeiras a que o país tem direito no Parlamento Europeu. As legendas críticas à UE praticamente não aparecem nas pesquisas. Na Eslováquia, estima-se que menos de 20% dos eleitores aptos a votar comparecerão às urnas como em 2009, quando o país foi o campeão em abstenção. Os social-democratas, atualmente no poder, são tidos como favoritos para ocupar a maior parte dos 13 assentos. O nacionalista de direita Partido Nacional Eslovaco (SNS) não deve alcançar o coeficiente mínimo de 5% para ter direito a representação. Os 330 mil eleitores de Malta escolhem seis representantes no Parlamento. O Partido Trabalhista, do primeiro-ministro Joseph Muscat, e o conservador Partido Nacionalista duas maiores legendas da pequena ilha mediterrânea devem enfrentar uma disputa bastante apertada. De acordo com os levantamentos, foi baixo o comparecimento às urnas na República Tcheca nesta sexta-feira, primeiro dia do escrutínio no país. Os resultados serão uma espécie de termômetro para o curso de aproximação com a União Europeia adotado pelo governo do social-democrata Bohuslav Sobotka. Avanço antieuropeu De quinta-feira até domingo, cerca de 400 milhões de cidadãos europeus terão sido convocados para eleger os 751 membros do Parlamento Europeu.Os primeiros locais de votação foram abertos no Reino Unido e Países Baixos (quinta-feira), seguidos pela Irlanda e República Tcheca (sexta-feira). As eleições europeias se encerram neste domingo, quando 21 dos 28 países da UE abrirão suas urnas. Sondagens apontam que, enquanto a recuperação dos países europeus em crise continua lenta e o desemprego permanece elevado, partidos antieuropeus e de extrema-direita seguem avançando no continente. Entre esses, devem ganhar mais espaço no Parlamento em Estrasburgo a Coligação da Esquerda Radical (Syriza) da Grécia, o populista e antieuropeu inglês Ukip e a eurocética Frente Nacional francesa. No entanto, ressaltam especialistas, legendas de centro-esquerda e de centro-direita devem manter o controle de 70% do Parlamento. Observadores esperam um baixo comparecimento às urnas, seguindo a tendência das últimas três décadas: em 1979, a participação foi de 63%, contra apenas 43% em 2009, de. A queda nesses índices é interpretada como um indicativo de "déficit democrático" no bloco reflexo do descontentamento da população com a burocracia em Bruxelas e com as duras políticas de austeridade adotadas para estabilizar as economias nacionais em crise. MSB/lusa/afp/dpa

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