Nigéria: presidente promete trazer meninas de volta
"É um triste fato que, enquanto eu falo a vocês hoje, todos as conquistas do últimos 15 anos de governança democrática no nosso país são ameaçados pela presença do terrorismo internacional em nosso território", afirmou Jonathan. Ele também culpou o levante muçulmano pelos "elementos estrangeiros extremistas" e ofereceu anistia para aqueles que renunciarem à violência. "Para os nossos cidadãos que juntaram as mãos com a Al Qaeda e terroristas internacionais, na crença equivocada de que a violência pode, eventualmente, resolver os seus problemas, as portas permanecem abertas para o diálogo e a reconciliação, se eles renunciarem ao terrorismo e abraçarem a paz."
Jonathan não deu detalhes sobre o que está sendo feito para resgatar as garotas, após as Forças Armadas terem dito esta semana que descobriram a sua localização. O chefe das Forças Armadas já afirmou temer que o uso da força no resgate provoque a morte das sequestradas. Jonathan descartou a libertação de militantes presos do Boko Haram em troca das meninas, que foram raptadas de uma escola na cidade de Chibok em 15 de abril.
O que a Nigéria está experimentando é "uma manifestação da mesma deformada e feroz visão de mundo" que derrubou as Torres Gêmeas em Nova York e matou inocentes na Maratona de Boston no ano passado, afirmou o presidente nigeriano. Milhares de pessoas foram mortas nos cinco anos de insurgência rebelde e cerca de 750 mil nigerianos precisaram deixar suas casas para fugir da violência. Fonte: Associated Press.
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