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Economia perde força e cresce só 0,2% no primeiro trimestre

11:35 | Mai. 30, 2014
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Tipo Notícia
Indústria cai pelo terceiro trimestre consecutivo, enquanto agropecuária e serviços puxam o crescimento nos três primeiros meses de 2014. Por conta de nova metodologia do IBGE, PIB de 2013 é revisado de 2,3% para 2,5%. A economia brasileira cresceu 0,2% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao último trimestre de 2013, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (30/05). A expansão foi puxada pelos setores de agropecuária (3,6%) e serviços (0,4%), este último responsável por mais de 60% do Produto Interno Bruto (PIB). Por outro lado, a indústria recuou 0,8% no período. Os dados do IBGE mostram que a economia brasileira vem perdendo força. O aumento do PIB neste primeiro trimestre em comparação ao quarto trimestre de 2013 é o menor desde o terceiro trimestre do ano passado. Já o crescimento do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior correspondeu ao pior desempenho desde os últimos quatro meses de 2012. No primeiro trimestre de 2014, quanto à demanda, houve uma alta no consumo do governo (0,7%), mas recuos no consumo das famílias (-0,1%) e formação bruta de capital fixo, ou seja, dos investimentos (-2,1%). Já no setor externo, as exportações caíram 3,3%, e as importações subiram 1,4%. Mesmo com o baixo crescimento do primeiro trimestre deste ano, no acumulado dos últimos 12 meses, o PIB registrou um aumento de 2,5%. O IBGE informou também que o aumento do PIB de 2013 foi revisado de 2,3% para 2,5% devido ao uso de índices de produção industrial com base na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF). Ela foi atualizada e ampliada com a inclusão dos setores e 944 produtos, em vez dos 830 que estavam na lista antiga. O sistema, que até então tinha como base a produção de 1999, passa a se basear agora no ano de 2010. Com o recálculo, o crescimento por setor em 2013 foi, respectivamente, 7,3% (anterior: 7%) na agropecuária; 1,7% (anterior: 1,3%) na indústria e 2,2% (anterior: 2,0%) nos serviços.

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