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Malásia muda versão da última comunicação com o avião

07:30 | Abr. 01, 2014
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As últimas palavras ditas por um dos pilotos do avião desaparecido da Malaysia Airlines para a torre de controle foram "boa noite, Malaysia 370", afirmaram as autoridades de aviação civil da Malásia. Essas últimas informações modificam o relato anterior da última mensagem divulgado no começo das investigações como um "tudo bem, boa noite".

A correção sobre a frase ocorre em um momento que o governo da Malásia está sofrendo uma forte pressão e críticas pela maneira com que está lidando com o desaparecimento da aeronave, que vai completar um mês nesta semana.

"Boa noite, Malaysia 370" é considerado um aviso mais formal de fim da transmissão em território malaio. Minutos depois, as comunicações foram cortadas e o avião fez uma meia volta, cruzando a Malásia em direção ao Oceano Índico, onde os investigadores suspeitam que o avião caiu.

Tráfego Aéreo

O governo da Austrália informou nesta terça-feira que está instalando um controlador de tráfego aéreo sobre o Oceano Índico, para evitar possíveis colisões no ar entre os aviões que fazem as buscas pelo voo da Malaysian Airlines.

O E-74 é equipado com o radar avançado e "está em sua primeira operação" na área de buscas no meio do Oceano Índico, relatou a Autoridade Australiana de Segurança Marítima pelo Twitter. Um Boeing 737 foi modificado e também vai monitorar os céus cada vez mais lotados da zona remota de pesquisas.

Hoje, a Associação Internacional de Transporte Aéreo emitiu um comunicado onde disse que o desaparecimento do MH 370 destaca a necessidade para melhorias na segurança dos passageiros e no rastreamento das aeronaves antes dos voos.

O grupo global das companhias aéreas disse que é necessário a criação de uma força-tarefa de alto nível para fazer recomendações até o fim do ano sobre novas medidas de rastreamento dos aviões comerciais.

O diretor-geral da associação, Tony Tyler, disse que acidentes como esse, na Malásia, são raros, mas que "nós não podemos deixar outra aeronave simplesmente desaparecer". (Edgar Maciel, com informações da Associated Press. - edgar.maciel@estadao.com)

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