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Jornal faz campanha para tirar tanques soviéticos de monumento em Berlim

13:06 | Abr. 15, 2014
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"Bild" defende que veículos soviéticos da Segunda Guerra sejam removidos de memorial e afirma que se trata de iniciativa de repúdio à ação da Rússia na Crimeia e na Ucrânia. Em protesto contra as ações da Rússia na Crimeia e na Ucrânia, a Alemanha deve remover dois tanques soviéticos da época da Segunda Guerra Mundial situados em pedestais próximos ao Portão de Brandemburgo, em Berlim. Essa inusitada proposta foi publicada nesta terça-feira (15/04) pelo jornal sensacionalista Bild, jornal alemão de maior vendagem na Europa. O periódico lançou uma petição pela retirada do par de tanques verdes modelo T-34, que adornam um memorial de guerra soviético desde a construção do monumento, em 1945. Os jornais Bild e B.Z. (ambos do grupo editorial Axel Springer) convocaram seus leitores a enviar cartas de protesto ao Parlamento alemão contra os dois símbolos da guerra. "Não queremos tanques russos perto do Portão de Brandemburgo!" é o título do modelo de carta que os jornais publicaram, pedindo a seus leitores para recortarem, assinarem e enviarem a mensagem ao Bundestag (câmara baixa do Parlamento) por correio ou pela internet. Atração turística "O Bundestag deve determinar: os tanques russos no memorial no parque berlinense Tiergarten devem ser removidos", prossegue o texto, argumentando que "numa época em que tanques russos ameaçam a Europa livre e democrática, não queremos mais tanques russos perto do Portão de Brandemburgo". No memorial estão enterrados cerca de 2,5 mil dos 80 mil soldados do Exército Vermelho tombados em Berlim, na batalha final da Segunda Guerra Mundial. Ele fica a 200 metros do edifício do Parlamento, o Reichstag. Atração turística da capital alemã, ele é um dos três memoriais soviéticos da cidade. Segundo a lei alemã, uma petição é considerada passível de ser analisada por uma comissão interna do Bundestag caso ela alcance 50 mil assinaturas dentro de quatro semanas, a partir da data do encaminhamento do documento à casa. O Bild informa que deu entrada, oficialmente, ao abaixo-assinado no Parlamento alemão nesta segunda-feira. MD/rtr/dpa

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