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EUA está comprometido com proteger Japão, diz Hagel

09:20 | Abr. 05, 2014
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Na sequência da anexação da Crimeia pela Rússia, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, disse neste sábado que o país está fortemente comprometido com proteger a segurança do Japão. Ele declarou que é compreensível que nações se preocupem com os eventos na Ucrânia, em cujas fronteiras tropas russas ainda se posicionam. O tema reverberou na Ásia, onde China, Japão e outros países têm disputas territoriais.

"É uma reação bastante previsível, eu acho, não apenas para nações dessa região mas de todo o mundo", disse Hagel a repórteres viajando com ele a Tóquio. "Eu acho que a qualquer momento em que temos uma nação - a Rússia nesse caso - tentando impor sua vontade para definir limites internacionais e violar a integridade territorial e soberania de uma nação pela força, todo o mundo se preocupa com isso", completou.

Enquanto os Estados Unidos dizem repetidamente que não tomam partido na questão da disputa territorial envolvendo as ilhas do Mar da China Meridional, o país reconhece a administração do Japão sobre elas e tem responsabilidade de proteger o território japonês em razão de um acordo mútuo de defesa. Hagel disse que os Estados Unidos querem que os países da região resolvam suas disputas pacificamente, mas acrescentou que os EUA honrariam seus compromissos.

Não há "fraqueza da parte dos Estados Unidos em relação ao nosso compromisso absoluto com a segurança do Japão", disse Hagel. "Não acredito que há qualquer indicação ou qualquer evidência de que estamos fazendo qualquer coisa que não estreitar nosso compromisso com a segurança do Japão", acrescentou.

A viagem de Hagel ao Japão ocorre após uma reunião de três dias no Havaí com ministros de defesa de nações do sudeste da Ásia. Ele ainda viajará para a China, onde, segundo ele, terá conversas sobre expandir a cooperação militar assim como diminuir diferenças sobre as disputas territoriais. A China expressou descontentamento com movimentos recentes dos EUA para fornecer recursos minitares adicionais em apoio ao Japão. Fonte: Associated Press.

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