Egípcios aprovam projeto de Constituição em referendo
O referendo é um marco para o governo militar interino do país, que assumiu após um golpe que derrubou o presidente islamita Mohammed Morsi em julho. O projeto é também uma peça importante do plano político que deve levar à eleição de um novo presidente, além de um teste sobre o que a opinião pública acha do golpe que retirou Morsi e a Irmandade Muçulmana do poder.
A Irmandade Muçulmana, da qual Morsi faz parte, boicotou o referendo, assim como os ultraconservadores salafistas. A medida foi uma resposta à repressão contra os islamitas, que incluíram confisco de ativos, fechamento de redes de televisão e a proibição para que clérigos façam suas pregações nas mesquitas.
Por outro lado, longas filas se formaram do lado de fora de seções eleitorais em áreas majoritariamente urbanas e cidades grandes, o que indica a contínua polarização da população egípcia. Nesses locais, multidões carregavam pôsteres do chefe militar do país, o general Abdel Fatah al-Sissi. Fonte: Associated Press.
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