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Ataque aéreo egípcio no Sinai deixa 8 militantes mortos

09:31 | 03/09/2013
Um ataque com helicópteros militares egípcios nesta terça-feira deixou oito militantes mortos e 15 feridos na península do Sinai, onde o Exército tem combatido um foco de insurgência, informaram fontes do setor de segurança.

O confronto, nas proximidades da passagem de fronteira de Rafah, que liga o local à Faixa de Gaza, teve início na manhã desta terça-feira e ainda estava em curso, disseram as fontes, acrescentando que o alvo da ação são extremistas que se escondem na área.

A região tem registrado crescentes confrontos entre militantes e forças de segurança desde que o presidente islamita Mohamed Morsi foi deposto pelos militares em 3 de julho.

As tropas do governo egípcio tem intensificado sua repressão aos militantes na península que faz fronteira com a Faixa de Gaza e com Israel, além de deter suspeitos e destruir túneis ao longo da fronteira com Gaza que eram usados para contrabando de bens e armas.

Uma fonte disse que o ataque surpreendeu militantes que se reuniam em três casas em al-Muqataa e Touma, perto da fronteira com Gaza. As três casas foram destruídas e parte de uma mesquita próxima ficou danificada, informou uma testemunha, que falou em condição de anonimato por temer represálias.

Um helicóptero disparou contra um carro em movimento, aparentemente matando os ocupantes, disse outra fonte. Um esconderijo de armas foi destruído e dois suspeitos que fugiram do ataque foram detidos num posto de verificação próximo, disse a fonte.

Na noite de segunda-feira, comandos do Exército detiveram dois membros de um grupo ligado à Al-Qaeda que dispararam foguetes contra Israel, disse outro funcionário de segurança. Os comandos atacaram duas casas da vila de Jura, perto de xeque Zuweyid, e detiveram dois membros de um grupo conhecido como Conselho Shura Mujahedin nos Arredores de Jerusalém, disse ele, que falou em condição de anonimato. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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