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Líbano detém homem envolvido em sequestro de pilotos

13:56 | 12/08/2013
A polícia do Líbano e as tropas do exército assumiram posição de combate do lado de fora de empresas turcas e instituições diplomáticas e culturais em Beirute, nesta segunda-feira, horas depois de as forças de segurança prenderem um homem em conexão com o sequestro na semana passada de dois pilotos turcos na capital libanesa, disseram autoridades.

Policiais e soldados altamente armados ficaram de prontidão do lado de fora da embaixada da Turquia, o prédio onde fica a agência de notícias estatal e a televisão turca, bem como dos centros culturais e comerciais no centro de Beirute. As autoridades de segurança disseram que o trabalho no centro comercial está suspenso até novo comunicado.

Na noite de ontem, as autoridades detiveram um homem libanês, identificado como Mohammed Saleh, depois que ele supostamente contactou os sequestradores dos pilotos por telefone, disseram as autoridades na condição de anonimato.

Um atirador sequestrou dois pilotos da companhia aérea Turkish Airlines de uma van perto do aeroporto internacional de Beirute na sexta-feira. O sequestro levou a Turquia a emitir um alerta para que cidadãos evitassem viagens desnecessárias ao Líbano e para que as pessoas que estão no país deixassem a região. Desde o sequestro, turista turcos no Líbano se deslocam em grupos com a proteção da polícia libanesa, disseram as fontes.

O sequestro parece está conectado com a guerra civil na vizinha Síria. Um grupo previamente desconhecido assumiu a responsabilidade pelos sequestros, e ligaram o destino deles ao de xiitas libaneses que estão detidos por rebeldes sírios há mais de um ano.

Um facção rebelde no norte da Síria sequestrou 11 libaneses xiitas que estavam em um ônibus turístico de lugares religiosos na região. O comandante da brigada, Ammar al-Dadikhli, disse em setembro do ano passado que estava mantendo os reféns presos para tentar forçar o grupo militante xiita do Líbano Hezbollah a parar de apoiar o regime do presidente sírio, Bashar Assad. Fonte: Associated Press.

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