Argentinos fazem panelaço contra Cristina Kirchner
A tragédia mudou o cenário da campanha das eleições primárias obrigatórias e simultâneas dos partidos políticos, no próximo domingo, 11, para escolher seus candidatos às eleições parlamentares de outubro. Os principais partidos cancelaram os atos de encerramento da campanha. Os organizadores do panelaço argumentaram que não cancelaram o protesto porque não se trata de um ato partidário. "A mobilização foi mantida porque não estamos em campanha", justificou Leonardo Bugallo, um dos blogueiros que organiza a convocação, em entrevista à rádio Rivadávia.
No último panelaço, realizado em 8 de abril, os políticos opositores se alinharam à mobilização. Porém, desta vez, alguns líderes criticaram a iniciativa. "Acredito que, pela mesma razão que os atos de campanha foram suspensos, o panelaço também deveria ter sido", opinou o deputado Ricardo Gil Lavedra (União Cívica Radical/UCR).
Nas redes sociais, os organizadores reiteram que o movimento começou pela indignação dos argentinos com a forma de governar da presidente Cristina Kirchner. E o sentimento de indignação também impera em relação à explosão ocorrida em Rosario, que teria sido provocada por erro e negligência do instalador de gás e da companhia fornecedora. O panelaço defende ainda a participação de todos como fiscais nas eleições.