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Presidentes latino-americanos vão à Bolívia em apoio a Morales

19:12 | 04/07/2013
Os presidentes Nicolás Maduro (Venezuela), Rafael Correa (Equador), José Mujica (Uruguai) e Dési Bouterse (Suriname) chegaram nesta quinta-feira, 4, a Cochabamba, no centro da Bolívia, para uma reunião de autoridades sul-americanas que analisarão o incidente sofrido por Evo Morales na Europa.

De acordo com a assessoria do Ministério boliviano das Relações Exteriores, a presidente argentina, Cristina Kirchner, é aguardada. O encontro de governantes será "para participar de um ato de apoio incondicional ao governo da Bolívia, ao Estado plurinacional da Bolívia, frente a essa desproporcional e injusta agressão dos Estados Unidos e de seus aliados europeus", afirmou mais cedo o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana.

Ao chegar a Cochabamba, Maduro disse que "a Europa rompeu todas as regras do jogo da convivência, porque agrediu a imunidade internacional que protege um chefe de Estado" e garantiu que "quem se mete com a Bolívia se mete com a Venezuela". Ele disse ainda que seu país revisará as relações com a Espanha.

Também na Bolívia, Rafael Correa declarou: "Não estamos aqui para fazer falsas vitimizações - isso nos prejudicou muito - mas para nos fazermos respeitar como nações". Vários países condenaram o calvário de Morales, que teve de fazer um pouso forçado na terça-feira, em Viena, após ser proibido de cruzar os céus de quatro países europeus.

A reunião acontecerá em um hotel de Cochabamba. Não foi confirmada a presença dos presidentes Dilma Rousseff, de Ollanta Humala (Peru), Sebastián Piñera (Chile), nem de Juan Manuel Santos (Colômbia), embora Correa estivesse articulando uma cúpula de emergência da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

AFP

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