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Incêndio no 787 e segurança de voo podem não ter relação

12:46 | 13/07/2013
O incêndio no avião 787 Dreamliner da Ethiopian Airlines ocorrido no aeroporto de Heathrow, em Londres, nesta sexta-feira (12), "não está relacionado à segurança de voo", afirmou a companhia neste sábado.

Em um comunicado enviado por email em resposta a perguntas do jornal The Wall Street Journal, a companhia afirmou também que não pousou seus outros três Dreamliners, fabricados pela Boeing, após o incidente.

Funcionários da Ethiopian Airlines não foram encontrados para comentar o comunicado. As autoridades que investigam o incêndio ainda não disseram quais foram as causas. Um porta-voz da Boeing se recusou a comentar além do comunicado da empresa na sexta-feira de que tinha "funcionários em terra no aeroporto de Heathrow trabalhando para compreender e lidar com isso completamente."

O avião da Ethiopian estava estacionado em Heathrow há oito horas antes de uma fumaça ser detectada a bordo. O incêndio não deixou feridos porque no momento do acidente não havia ninguém no avião, disseram a empresa e autoridades. O incêndio foi tão intenso que queimou através da cobertura composta de fibra de carbono no teto do avião, na frente do estabilizador vertical. Dentro do avião, perto do buraco estão sistemas elétricos e uma galeria, entre outros equipamentos.

Um fonte disse que a galeria é o foco inicial dos investigadores. A galerias tem vários equipamentos de produção de calor, como fogões e máquinas de café. No passado, problemas com esses equipamentos causaram incêndios em aviões estacionados.

O comentário da empresa neste sábado é incomum porque a investigação do incidente está no seu início apenas. O avião foi transferido para um hangar de segurança na manhã deste sábado, afirmou um porta-voz da Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB, em inglês). Funcionários da Boeing, do Conselho Nacional de Segurança do Transporte e da Administração Federal de Aviação dos EUA desembarcaram neste sábado em Londres para começar a investigar o incêndio junto com a AAIB, afirmou uma fonte.

O Dreamliner teve problemas no início do ano com baterias avançadas de íon de lítio e ficou parado por três meses e meio. A aeronave voltou a operar em abril após autoridades aprovarem mudanças nos sistemas e no armazenamento das baterias. Não há indicações de que as baterias estejam relacionadas ao incêndio desta sexta-feira, que parece ter ocorrido na parte de trás do aeronave longe do local onde elas ficam. Fonte: Dow Jones Newswires.

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