Segundo o Vaticano, Papa descartou usar um papamóvel blindado durante o evento para ter contato mais direto com os fiéis. Veículo é semelhante ao utilizado na Praça São Pedro. O papa Francisco não vai usar um papamóvel à prova de balas durante sua visita ao Brasil, na próxima semana, o que permitirá a ele ter um contato mais direto com os fiéis, afirmou o Vaticano nesta quarta-feira (17/07). Segundo o porta-voz Federico Lombardi, o Papa usará, durante o evento no Rio de Janeiro, o mesmo tipo de carro aberto que ele usa para se locomover em meio aos fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano. O veículo permite que o Pontífice possa tocar as pessoas e ser tocado por elas. "Ele acha que assim é melhor para ele se comunicar diretamente com as pessoas", declarou Lombardi. "Ele decidiu fazer dessa maneira porque está de acordo com a maneira que ele faz aqui." O Vaticano tem uma frota de veículos fechados, à prova de balas e com ar condicionado para uso do Papa no exterior. Eles passaram a ser usados depois que João Paulo 2º quase foi morto durante um atentado, em 13 de maio de 1981. Segundo Lombardi, o Vaticano confia que o evento católico vai transcorrer sem maiores transtornos, apesar da recente onda de protestos no Brasil. Há total confiança nas autoridades brasileiras, afirmou o porta-voz, lembrando ainda que os protestos não eram contra o Papa nem contra a Igreja Católica. Francisco ficará uma semana no Rio de Janeiro, onde participará da Jornada Mundial da Juventude. Ele também visitará uma favela e vai se encontrar com jovens presidiários. Segundo o Vaticano, o Papa passeará pela favela da Varginha no dia 25. Antes de falar aos moradores, ele pretende visitar uma casa na comunidade. A Jornada Mundial da Juventude, organizada pela Igreja Católica, acontece de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. São esperados 1 milhão de visitantes. AS/rtr/ap/kna