Prisão desfaz recrutamento de terroristas na Espanha
Fernandes Diaz afirmou que as prisões pela polícia na cidade autônoma espanhola de Ceuta, no norte da África, dissolveu e "neutralizou" a rede. Ele disse ainda que aqueles que foram para a Síria lutaram contra o regime do presidente sírio Bashar Assad e alguns ainda tomaram parte em atentados suicidas.
O ministro relatou que 12 dos 50 militantes que foram para a Síria tinham sido recrutados em Ceuta e o restante em Marrocos, acrescentando que alguns eram menores de idade. "Não estamos falando de combatentes, soldados da guerra na Síria, mas da captura de jihadistas, cujo único fim era a realização de ataques terroristas", disse Fernandez Diaz.
Segundo ele, os recrutas receberam treinamento e finanças por meio da rede, que tinha duas bases, uma em Ceuta e outra em Marrocos. A polícia identificou que os recrutas foram enviados para perpetrar ataques terroristas como parte dos grupos Jabhat al-Nusra, organização ligada à Al-Qaeda e também ao Estado Islâmico do Iraque, e do Levante, um grupo extremista sunita. Fonte: Associated Press.