A Coalizão Opositora síria exigiu novamente nesta quarta-feira à noite a saída do presidente sírio, Bashar al-Assad, e de seus chefes militares para participar de uma conferência de paz ao término de sete dias de negociações em Istambul.

"A Coalizão internacional recebe favoravelmente os esforços internacionais destinados a favorecer uma solução política para o conflito que assola a Síria há mais de dois anos", indicou o grupo em uma declaração. "A Coalizão síria também reafirma seu compromisso de respeitar os objetivos da revolução e as condições políticas fixadas no dia 15 de fevereiro de 2013, que exigem a saída das lideranças do regime, assim como dos chefes do Exército e das forças de segurança, e sua exclusão de qualquer solução política", acrescentou a Coalizão neste texto lido à imprensa.

Um porta-voz do grupo acrescentou, entretanto, que essas demandas não representam uma precondição para uma presença na conferência internacional de paz que Rússia e Estados Unidos querem organizar em junho, mas se recusou a indicar se a oposição participará da reunião.
Essa declaração foi adotada quatro dias depois do acordo de princípio dado pelo regime de Damasco a sua participação em uma conferência de paz em Genebra.

Reunida desde 23 de maio em um hotel de Istambul, a Coalizão não conseguiu chegar a um acordo até o momento, apesar das intensas discussões sob pressão de árabes e ocidentais.
A declaração adotada nesta quarta à noite é quase idêntica à posição manifestada pela Coalizão antes do início das negociações de Istambul.

AFP