Os líderes africanos deram início neste sábado em Addis Abeba as celebrações dos 50 anos de nascimento da Organização da Unidade Africana, precursora da atual União Africana.

O primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, anfitrião da cúpula, estabeleceu como meta a ser perseguida pelos chefes de Estados reunidos na capital da Etiópia "construir um continente livre da pobreza e dos conflitos, no qual os cidadãos beneficiarão de um status de país de renda média", ao abrir os debantes ante uma multidão de personalidades vindas do mundo inteiro.

O chefe de Estado etíope considerou que esses objetivos devem constituir a nova definição do "panafricanismo", prestando homenagem aos fundadores da OUA e "sua visão em busca da unidade africana".

A presidente brasileira, Dilma Rousseff, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, estão entre os convidados presentes nas cerimônias desta manhã.

A presidente da Comissão da UA, a sul-africana Nkosazana Dlamini-Zuma, fez um apelo para que a África assuma o seu destino.

"Se falamos de soluções africanas para os problemas africanos, é porque sabemos que podemos silenciar as armas, agir em solidariedade e de forma unida", declarou no pódio da nova sede UA, construído e financiado pela China.

AFP