Quarta empresa suspende operações na Coreia do Norte
O fechamento da fronteira é um dos muitos movimentos de provocação feitos por Pyongyang nas últimas semanas. O governo também fez ameaças de guerra ao expressar indignação com as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) relacionadas ao teste nuclear de fevereiro e os exercÃcios militares anuais dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, que Pyongyang classifica como ensaios de guerra.
Em Kaesong, centenas de gestores da Coreia do Sul trabalham com milhares de trabalhadores norte-coreanos para produzir uma variedade de produtos. Em 2009, houve uma perturbação similar à s atividades, também durante os exercÃcios militares de EUA e Coreia do Sul, mas breve. Agora os fabricantes temem que a paralisação fronteira possa durar mais tempo.
O ministério da Unificação disse que 92 sul-coreanos voltaram para casa neste sábado. O gerente Han Nam-il, entrevistado na saÃda, disse que viu autoridades de segurança norte-coreanas "armadas" antes de cruzar a fronteira. Outro funcionário, Kim Jin-ho, disse que sua fábrica tinha insumos suficientes apenas para três ou quatro dias.
A Coreia do Sul tem atraÃdo a ira do Norte ao discutir a possibilidade de uma situação de reféns envolvendo os quase 520 sul-coreanos ainda trabalhando no complexo. Mas o analista Chang Yong-seok, do Instituto de Estudos para Paz e Unificação da Universidade Nacional de Seul, avaliou que o que o Norte realmente está fazendo é ameaçar com o desmonte do Complexo Industrial de Kaesong. Para o analista, a tensão em Kaesong deve diminuir quando os EUA e a Coreia do Sul encerrarem seus exercÃcios anuais no final deste mês. As informações são da Associated Press.