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Fidel diz que é dever de todos impedir uma guerra nuclear na Coreia

O ex-presidente lembrou que os desafios da humanidade são usar a 'vida inteligente' em favor de ações positivas e, não o contrário

11:14 | 05/04/2013
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O ex-presidente de Cuba Fidel Castro apelou para que a comunidade internacional adote medidas que evitem uma guerra envolvendo a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Fidel disse que é “dever” de todos impedir os conflitos. O alerta do ex-presidente foi feito na sua coluna semanal Reflexões, publicada no jornal oficial Granma e reproduzida na agência pública de notícias cubanas, Prensa Latina.

“É dever evitar uma guerra na Coreia”, ressaltou Fidel. “Se a guerra explodir lá, as pessoas de ambos os lados da Península [Coreana] serão terrivelmente abatidas, sem nenhum benefício a qualquer um. A República da Coreia [do Norte] foi sempre cordial com Cuba. E Cuba sempre foi e continuará a ser com ela”, diz Fidel no texto. “Seria injusto esquecer que a guerra afeta mais de 70% da população do planeta.”

A mensagem de Fidel foi feita no momento em que o governo norte-coreano ameaça deflagrar uma ação nuclear na Península Coreana que pode também atingir o Japão e os Estados Unidos, além da Coreia do Sul. As ameaças geram uma tensão internacional, pois sul-coreanos, japoneses e norte-americanos avisaram que estão em alerta para reagir.

“Na Península Coreana, o general Douglas MacArthur [comandante militar norte-americano morto em 1964] queria usar armas atômicas contra Coreia do Norte. Mas Harry Truman [ex-presidente norte-americano de 1945-1953] não permitiu”, diz o texto de Fidel.

O ex-presidente lembrou que os desafios da humanidade são usar a “vida inteligente” em favor de ações positivas e, não o contrário.

Fidel ressaltou que os riscos de uma guerra nuclear são graves. Ele lembrou das duas bombas atômicas foram lançadas, durante a 2ª Guerra Mundial, sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, matando em minutos milhares de pessoas. A estimativa é que mais de 220 mil pessoas tenham morrido em decorrência dos efeitos das bombas.
ABR

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