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Coreia do Norte recomenda que diplomatas deixem o país

Regime não garantirá segurança das embaixadas a partir do dia dez de abril e Pyongyang indicou que a Coreia do Norte recomendou a retirada de seus funcionários

12:40 | 05/04/2013
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Pyongyang declarou que não poderá garantir a segurança das embaixadas a partir de 10 de abril em caso de conflito, anunciou nesta sexta-feira, 5, o Foreign office, que lembrou a Coreia do Norte de sua obrigação de proteger as missões diplomáticas.

Na lista dos países estão Brasil, Rússia e China, a principal aliada da Coreia do Norte. O anúncio também vale para organizações internacionais.

"A comunicação do governo norte-coreano dizia que a partir de 10 de abril não poderia garantir a segurança das embaixadas e organizações internacionais no país em caso de conflito", declarou uma porta-voz do ministério das Relações Exteriores britânico.

"A Coreia do Norte tem responsabilidades sob a Convenção de Viena de proteger suas missões diplomática", recordou.

"Acreditamos que os norte-coreanos adotaram esta atitude como parte de sua ofensiva retórica, segundo a qual os Estados Unidos são uma ameaça para eles", prosseguiu.

O ministério confirmou que as autoridades britânicas foram interrogadas por Pyongyang sobre suas intenções de manter ou não a embaixada, assim como Moscou.

"Pelo que entendemos, os norte-coreanos querem saber se os funcionários das embaixadas têm a intenção de partir, mas do que aconselhá-los a partir", indicou a porta-voz do Foreign Office.

A fonte acrescentou que a Grã-Bretanha está analisando "as próximas etapas", citando uma eventual revisão dos conselhos aos viajantes.

Um diplomata russo afirmou nesta sexta-feira que a Coreia do Norte sugeriu à Rússia que "considere" desocupar sua embaixada em Pyongyang, "assim como outras embaixadas ante o agravamento da situação na península coreana".

O embaixador tcheco em Pyongyang também indicou que a Coreia do Norte recomendou a retirada de seus funcionários.

A Coreia do Norte transportou um segundo míssil de médio alcance para sua costa oriental e o instalou em um lança-mísseis móvel, informou a agência sul-coreana Yonhap, o que aumenta o temor de um disparo iminente que agravaria a situação já explosiva.

Pyongyang multiplica as ameaças de ataque há várias semanas em resposta à nova série de sanções da ONU depois de um teste nuclear em fevereiro.

AFP

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