Conflitos e morte no Egito complicam governo de Morsi
Durante dos distúrbios, foram lançadas pedras, garrafas, coquetéis molotov e balas de borracha nos arredores da catedral, onde os forças de segurança conseguiram controlar a situação.
A situação no Egito se complicou também após Conselho do Supremo Judiciário do Egito ter pedido que o promotor Talaat Abdulaah se demita, cinco meses após sua nomeação pelo presidente Mohammed Morsi. A declaração aconteceu no mesmo dia que os serviços ferroviários do país sofrem paralisação, por causa de uma greve de trabalhadores, e de um conflito envolvendo cristãos.
A mais alta instância judiciária do Egito afirmou que Abdulaah deve voltar ao seu trabalho anterior, com o objetivo de preservar a unidade do poder Judiciário. A nomeação de Abdulaah desencadeou diversos protestos por muitos juízes e colegas, que a classificam como ilegal.
Ainda neste domingo, maquinistas e condutores egípcios anunciaram greve para pressionar o governo do país por melhores salários. O protesto é o mais recente em uma série de paralisações que atingem o Egito nos últimos anos.
A greve começou poucas horas depois de o ministro dos Transportes Hatem Abdel-Lateef aprovar um aumento de 10% de bônus que geralmente é dado a todos os trabalhadores do setor ferroviário. O aumento foi rejeitado pelos maquinistas e condutores, que o consideraram muito pequeno.
Os trens pararam de funcionar em três cidades-chave: Cairo, Alexandria e Tanta, levando a parada de serviços no país. Milhares de passageiros irritados lotam estações de trem em muitas partes do país, muitos em busca de reembolso pela compra de bilhetes não utilizados. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.