Ataques perto de Damasco deixam ao menos 80 mortos
Em reunião realizada no sábado, em Istambul, os 11 membros chamados "Amigos da Síria", grupo internacional que apoia a oposição no país árabe, concordaram em canalizar toda a ajuda militar por meio do Supremo Conselho Militar da Coalizão Nacional Síria. A coalizão tenta formar um governo interino reconhecido internacionalmente.
O acordo é o mais recente esforço dos EUA e da Europa para evitar que a Síria se torne um Estado falido e controlado por grupos islâmicos radicais. Na luta para combater o governo de Bashar Assad, a situação está cada vez mais difícil para conter canais privados que enviam armas para rebeldes.
Durante visita a Istambul, o secretário de Estado, John Kerry, disse que é importante concentrar os esforços da oposição em mãos moderadas. O comandante da oposição, o general Salim Idriss, "não pode deixar mais clara sua determinação em separar o que ele e a oposição estão fazendo daquilo que é feito por radicais e extremistas", disse o secretário.
"Cada um dos países representados, que estavam aqui ontem, se comprometeram a direcionar sua ajuda militar ou assistencial diretamente e unicamente, por meio do comando militar supremo do general Idriss", disse Kerry neste domingo. "Eu acho que pode ser uma das mais importantes mudanças e que pode fazer diferença na atual situação", completou a autoridade norte-americana. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.