Ataques no Afeganistão matam diplomata dos EUA
Anne Smedinghoff, de 25 anos, natural do Estado de Ilinóis, foi uma das cinco vítimas norte-americanas do ataque. Ela estava viajando com um grupo para doar livros para estudantes, quando foi atingida por uma explosão.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, declarou neste domingo que Smedinghoff foi "inteligente e capaz". Os pais da diplomata disseram ao jornal norte-americano Washington Post que sua filha "sempre procurou oportunidades para fazer a diferença" para moradores de países devastados por guerras. Anteriormente, ela trabalhava na Venezuela.
O confronto envolvendo a Otan aconteceu durante um intenso tiroteio com militantes do grupo islâmico Taleban. Além dos 11 civis afegãos, um conselheiro civil dos Estados Unidos também morreu, segundo autoridades do Afeganistão.
A coalizão liderada pelos Estados Unidos confirmou que os ataques aéreos foram acionados por forças internacionais durante a operação afegã-americana, em uma área remota da província de Kunar, próxima à fronteira com o Paquistão. A coalizão também afirmou que estava ciente de que civis foram mortos.