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Começa julgamento de brasileiro acusado pelo assassinato de francês

A vítima, Christophe Dalmasso, de 34 anos, que era dono do apartamento em que Edno morava em Nice, desapareceu em 2 de setembro de 2003

09:15 | 11/03/2013
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O julgamento do brasileiro Edno Borba da Silva, acusado pelo assassinato de um empresário em 2003, e de três supostos cúmplices, começou nesta segunda-feira, 11, em um tribunal de Nice, sudeste da França, mas sem a presença do principal réu, foragido em seu país.

Edno Borba da Silva, de 37 anos, é acusado de "assassinato com o objetivo de preparar ou facilitar um crime".
A vítima, Christophe Dalmasso, de 34 anos, que era dono do apartamento em que Edno morava em Nice, desapareceu em 2 de setembro de 2003.
O brasileiro é acusado ainda de roubo e cumplicidade na falsificação de cheques da vítima.

Liberado depois de quatro anos e meio de prisão preventiva, Edno fugiu para o Brasil. Uma ordem de captura internacional foi emitida contra ele.
Três homens, acusados de ajudar o brasileiro a fazer o corpo de Dalmasso desaparecer e de incendiar o carro da vítima, comparecem ao tribunal.

Edno, artista de rua que desejava criar um clube de capoeira, teria matado Christophe Dalmasso porque o empresário o ameaçava de expulsão do apartamento que alugava.
Poucos dias depois do desaparecimento do empresário, o carro de Dalmasso foi encontrado totalmente queimado perto de Nice.

Em agosto de 2004, ossos identificados como os de Christophe Dalmasso foram encontrados em uma praia de Cannes.
Detido em outubro de 2004, Edno Borba da Silva foi acusado de homicídio. Ele nega ter cometido o crime e acusa Lucie Dalmasso, filha adotiva da vítima, de ter ordenado o assassinato.

Lucie Dalmasso deve depor no julgamento como testemunha.
Em um primeiro momento considerada suspeita, a jovem, que namorava o acusado na época do crime, foi considerada inocente mais tarde.
A mãe de Christophe Dalmasso, Renée Dalmasso, de 72 anos, afirmou antes do processo que está está convencida de que o brasileiro cometeu o crime e que a neta foi a instigadora.
O processo deve prosseguir até 22 de março.

AFP

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