Líder da Coreia do Sul assume em meio à crise nuclear
A decisão de Park é importante porque estabelecerá provavelmente o tom de uma abordagem diplomática mais ampla sobre os esforços para persuadir a Coreia do Norte de abandonar suas ambições de produção de armamentos nucleares. Park já disse que não irá mudar ainda sua política, que foi construída com a alta probabilidade de provocações de Pyongyang em mente.
A política da presidente recém-eleita pede defesa forte, mas também esforços para construir a confiança através de remessas de ajuda, conversas de reconciliação e retomada de algumas iniciativas econômicas de grande escala, à medida que um progresso ocorrer sobre a questão nuclear. Park também abriu a possibilidade de uma reunião de cúpula com o novo líder norte-coreano, Kim Jong Un.
O engajamento de Park representaria um forte contraste com o governo de seu pai, Park Chung-hee, cuja antipatia por Pyongyang durante seu governo de 18 anos nos anos 1960 e 1970 "levou a um ataque fracassado contra a Casa Azul, residência presidencial da Coreia do Sul, por 31 comandos norte-coreanos em 1968. Em 1974, a esposa dele foi baleada e morta por um coreano nascido no Japão, que alegou que estava agindo sob as ordens de assassinato do fundador e líder da Coreia do Norte, Kim Il Sung.
A presidente recém-eleita alertou após o teste nuclear que a Coreia do Norte enfrentaria isolamento internacional, dificuldades econômicas e, eventualmente, um colapso, se continuar a ampliar seu programa atômico. Ela também pressionou a Coreia do Norte a responder as suas aberturas. As informações são da Associated Press.