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Fidel Castro vai a seção eleitoral votar pela primeira vez desde 2006

Desde que ficou doente, em julho de 2006, Fidel emitia seu voto em casa, no bairro de Miramar, oeste de Havana, como ocorreu nas municipais de outubro passado

07:50 | 04/02/2013
AFP
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O líder cubano Fidel Castro, de 86 anos, compareceu no último domingo, 3, a uma seção eleitoral de Havana para votar pela primeira vez desde que ficou doente em 2006 e delegou o poder a seu irmão, o presidente Raúl Castro, noticiou um meio de comunicação local.

"Por volta das cinco da tarde (19h00 de Brasília), chegou Fidel ao colégio eleitoral número um (...) do município de Plaza da Revolução, em Havana", que os cubanos conhecem como bairro El Vedado" "onde sempre votou", reportou a Agência de Informação Nacional.

Desde que ficou doente, em julho de 2006, Fidel emitia seu voto em casa, no bairro de Miramar, oeste te Havana, como ocorreu nas municipais de outubro passado, e deixou de assistir às sessões ordinárias do Parlamento.

Raúl Castro, de 81 anos, votou neste domingo no povoado de Mayarí Arriba, província de Santiago de Cuba, 900 km al leste de Havana, que visita desde sábado para "avaliar o andamento da recuperação após a passagem do furacão devastador Sandy", em outubro passado, segundo a TV local.

Após cair doente e ceder o comando a Raúl Castro, em junho de 2006, o líder histórico da Revolução Cubana se dedicou a escrever artigos na imprensa local - uns 400 até deixar de publicá-los, em 19 de junho passado -, assim como livros sobre sua luta na Serra Maestra e a receber personalidades internacionais em sua residência.

Fidel recebeu em sua casa, na última quinta-feira, 31, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que participou em Havana de um encontro internacional "pelo equilíbrio do mundo".

Estão inscritos nestas eleições 8,5 milhões de cubanos para eleger, por voto direto, secreto, os 612 membros do Parlamento, entre eles Fidel e Raúl Castro, e os 1.269 membros das 15 assembleias provinciais entre um número de candidatos igual, um processo que não põe em risco a hegemonia do governista Partido Comunista (único) sobre a sociedade.

AFP

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