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Cerca de 11.000 elefantes foram mortos no Gabão desde 2004 pelo marfim

No Gabão, que tem 13% de seu território coberto pela floresta tropical africana, vive metade dos elefantes de floresta da África, que têm uma população total estimada em cerca de 40.000

08:45 | 07/02/2013
AFP
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Cerca de 11.000 elefantes foram mortos por seu marfim desde 2004 no Gabão, país onde vive a metade dos elefantes de floresta da África, segundo um comunicado da Agência Nacional de Parques Nacionais (ANPN) divulgado na última quarta-feira, 6.

"Mais de 11.000 elefantes foram mortos desde 2004" no parque nacional de Minkebe (norte do Gabão), "em outras palavras, apenas por volta de um terço dos elefantes subsiste", declarou no comunicado Fiona Maisels, da Wildlife Conservation Society (WCS).

"Acreditávamos antes que as manadas de elefantes no Gabão tinham diminuído mais lentamente do que no restante da região, mas o país registrou uma série de casos de caça ilegal nos últimos dois anos", indicou Maisels no comunicado.

No Gabão, que tem 13% de seu território coberto pela floresta tropical africana, vive metade dos elefantes de floresta da África, que têm uma população total estimada em cerca de 40.000.

"Nos últimos três anos, mobilizamos 400 pessoas a mais nos parques, incluindo 120 soldados e 30 guardas, na luta contra a caça ilegal de elefantes pelo comércio do marfim no mercado negro", afirmou o professor Lee White, diretor da ANPN.

"Apesar dos nossos esforços, continuamos perdendo elefantes todos os dias. Se não revertermos a situação rapidamente, o futuro do elefante na África está comprometido", lamentou White.

No dia 22 de janeiro as autoridades gabonesas apreenderam 170 kg de marfim no porto de Libreville que deviam ser enviadas a Benin.

AFP

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