Discurso de Obama discutirá suas visões para o futuro
A posse dá chance a Obama de ser o centro das atenções em todo o mundo. Os assessores afirmam que ele tem trabalhado no discurso desde o início de dezembro, ciente do seu lugar na história. Ele convidou historiadores à Casa Branca e escolheu fazer o juramento com as bíblias de Abraham Lincoln e de Martin Luther King Jr nas mãos.
O discurso vai inaugurar um segundo mandato repleto de difíceis batalhas. Obama pode fazer referência ao tiroteio ocorrido no mês passado em Connecticut, que levou a questão do controle de armas ao topo das suas prioridades. É possível que ele fale também da necessidade de uma reforma de imigração e da volta de tropas norte-americanos do Afeganistão.
Os conselheiros da Casa Branca veem o discurso da posse como uma oportunidade de o presidente discutir sua agenda para os próximos quatro anos, em termos genéricos. O conselheiro sênior Robert Gibbs disse que Obama vai usar a oportunidade para comunicar que "vamos adiante do que tem paralisado esta cidade por tanto tempo". Segundo ele, Obama quer que democratas e republicanos "deixem da lado o partidarismo" para resolver problemas relacionados ao orçamento, impostos, gastos, armas e imigração. Gibbs afirmou que o presidente vai dizer ao país que isso será possível "se sentarmos por tempo suficiente, trabalharmos juntos e conversarmos juntos".
"Acredito que ele está confortável com o que tem, entende o momento em que o país está e está ansioso para começar", disse Gibbs em entrevista à uma rede de televisão norte-americana.
Os discursos de posse não costumam ser partidários e assessores da Casa Branca dizem que Obama não pretende falar de seus adversários políticos, mas defenderá seus valores e visões, apoiados pela maioria dos eleitores na eleição de novembro. As informações são da Associated Press.
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