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Conflitos na Síria deixam mais mortos

15:23 | Jan. 05, 2013
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Tropas do governo sírio continuam atacando pontos estratégicos dos rebeldes, segundo informa o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Subúrbios de Damasco transformam-se em cenários fúnebres, segundo os ativistas. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, sediado em Londres, declarou que tropas ligadas ao governo do presidente Bashar Al Assad bombardearam o subúrbio de Duma, a nordeste de Damasco, e atacaram Draja, na região sudoeste da cidade. As forças governamentais atiraram mísseis e granadas nos Montes Kasiun, nas proximidades de Daraja e Kfar Susseh, de acordo com os ativistas de oposição, o que significa para Assad uma recuperação importante de território. O subúrbio fica perto de uma base militar, da sede do governo e de um dos palácios presidenciais. Vitória sobre "terroristas" O jornal Al Watan, ligado ao governo, noticiou que as tropas do governo teriam proclamado já na quinta-feira (03/01) a vitória sobre os "terroristas", como o regime costuma se referir aos rebeldes, em Daraja. Nos combates, segundo o governo, diversos membros da Frente Al Nosra teriam sido mortos. Em Duma, dois ataques aéreos causaram a morte de pelo menos 12 pessoas. E um atentado no bairro Barse, de Damasco, onde vivem muitos membros da minoria alevita, à qual Assad pertence, deixou 12 vítimas, entre estas crianças. ONU busca solução Diante da perpetuação da violência no país, devem acontecer novas reuniões entre representantes dos EUA e da Rússia, e Lakhdar Brahimi, enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, segundo informações divulgadas em Nova York. O embaixador paquistanês na ONU e atual presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Mahood Khan, afirmou que Brahimi deverá tratar neste futuro encontro das conversas que teve no último sábado, em Moscou, com o ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov. Segundo Khan, há sérios esforços fora do Conselho de Segurança da ONU em prol de um fim para o conflito na Síria. Os tumultos no país acontecem desde março de 2011, com um saldo estimado pela ONU de aproximadamente 60 mil pessoas. SV/afp/dapd

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