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Saiba o que Obama e Romney pensam sobre a situação de países do Oriente Médio

11:09 | 06/11/2012

 Confira os posicionamentos dos dois candidatos sobre as principais questões envolvendo Política Externa:

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IRAQUE
Romney, em um importante discurso sobre política externa durante a campanha, criticou Obama por falhar em garantir um acordo com o Iraque para uma presença residual das tropas americanas após a retirada das forças do país, no ano passado.

Obama, que prometeu durante a campanha em 2008, acabar com a Guerra do Iraque, apresentou a retirada das tropas como uma vitória de política externa que pôs fim "às políticas fracassadas do passado".


IRÃ
Romney exige sanções mais duras contra o Irã por seu programa nuclear, dizendo que, sob o governo de Obama, Teerã chegou mais perto do que nunca de conseguir produzir uma arma nuclear.

Obama insiste que as sanções impostas pela comunidade internacional contra o Irã para retardar sua busca por uma bomba nuclear foram as mais rígidas possíveis, e devem receber tempo suficiente para surtir efeito antes de recorrer à força militar. Mas ele também prometeu que o Irã não terá êxito em obter uma arma nuclear durante sua gestão.


RÚSSIA
Romney afirmou no início deste ano que a Rússia é "a inimiga número um" dos Estados Unidos, e prometeu mostrar mais "determinação" que Obama em suas relações com o presidente russo, Vladimir Putin.

Obama zombou das ideias de Romney, chamando-as antiquadas. "Governador, quando se trata de nossa política externa, você parece querer importar as políticas externas dos anos 1980, assim como as políticas sociais dos anos 1950 e as políticas econômicas da década de 1920", disse em um debate no mês passado.


CHINA:
Romney prometeu pressionar mais a China em questões de comércio e moeda, e apontar Pequim como um manipulador de moeda a partir do primeiro dia de sua presidência - uma ação que permitiria aos Estados Unidos impor uma dura retaliação sobre bens chineses, o que levou alguns analistas a alertar sobre uma possível guerra comercial.

A administração Obama se absteve de tal movimento, afirmando que isso poderia provocar desnecessariamente tensões entre as duas principais economias mundiais. Assessores de Obama afirmam que o presidente espera que a China e os Estados Unidos se desenvolvam como "parceiros, e não inimigos."


ISRAEL
Romney acusa Obama de negligenciar Israel e de realizar uma administração ruim nas relações com o aliado mais próximo dos Estados Unidos, e afirmou que os recentes conflitos no Oriente Médio e no Norte da África - incluindo a violência na Síria e o ataque a um consulado dos Estados Unidos na Líbia - são a prova de que a política de Obama na região está "se desmantelando diante de nossos olhos."

Obama insiste que tratou Israel como "um verdadeiro amigo. Ele é o nosso maior aliado na região. E, se Israel for atacado, a América vai ficar com Israel. Deixei isso claro ao longo da minha presidência". No restante da região, ele se gabou dos êxitos dos Estados Unidos durante seu governo, ao colocar extremistas islâmicos sob pressão, embora uma vigilância contínua seja necessária.


AFEGANISTÃO
Em um debate no mês passado sobre política externa, Romney apoiou a decisão de Obama de se retirar do Afeganistão em 2014, expressou apoio aos ataques de drones dos Estados Unidos contra alvos terroristas e o felicitou por caçar e matar o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, no vizinho Paquistão. Mas criticou Obama por anunciar o prazo de 2014 para retirar as tropas americanas do país, afirmando que forneceu muitas informações para o inimigo.

Obama, ciente de que os americanos estão cansados da guerra após uma década no Afeganistão, foi firme em sua decisão de retirar as tropas americanas em 2014. Ele diz que a morte de Bin Laden - um dos triunfos da política externa de sua presidência - é um símbolo que ele é um líder firme e focado para lidar com o extremismo islâmico.

Redação O POVO Online,

com informações da AFP

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