O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, viajou na última quinta-feira a Nova York para visitar os lugares mais afetados pelo furacão Sandy, que devastou o leste dos Estados Unidos há 17 dias.

Obama chegou ao meio-dia ao aeroporto Kennedy e viajou de helicóptero a Staten Island, no sul, muito afetada pela forte tempestade de 29 de outubro, constatou um fotógrafo da AFP.

No caminho, sobrevoou o sul do Queens, afetado pelos ventos e pelas enchentes, onde muitas casas ainda estavam sem eletricidade.

Em Staten Island, onde 23 pessoas morreram em consequência da tempestade, de um total de 43 vítimas mortais registradas na cidade de Nova York, Obama inspecionou um centro provisório instalado na Agência Federal de Controle de Crises (FEMA) para socorrer os prejudicados.

O presidente ressaltou a força da população de Nova York e nomeou um funcionário para coordenar os esforços de reconstrução.

"Estou muito orgulhoso de Nova York. Vocês são fortes. Vocês vão se recuperar", disse o presidente em um discurso durante sua visita a Staten Island.

Obama, que usou seu helicóptero Marine One para realizar vistas aéreas dos bairros de Rockaways e Breezy Point - particularmente afetados por sérias inundações durante a passagem do Sandy- disse também que claramente a cidade precisará "uma reconstrução a longo prazo".

O presidente nomeou seu secretário de Habitação, Shaun Donovan, como encarregado da assistência federal para atender as consequências da tormenta e se comprometeu a voltar para afirmar que seu governo "seguiu fielmente" os compromissos assumidos para a reconstrução.

Durante sua visita, a primeira fora da região de Washington após sua reeleição para a presidência, Obama tinha em sua agenda reuniões com "funcionários locais, integrantes dos serviços de urgência, equipes da FEMA (a agência federal de gestão de crise) e famílias afetadas pela tormenta", disse uma fonte da administração.

O presidente estava acompanhado de autoridades locais, entre elas o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, do prefeito da 'Big Apple', Michael Bloomberg, e membros do Congresso.

Cuomo solicitou na segunda-feira uma ajuda federal excepcional de 30 bilhões de dólares para contribuir com a reconstrução em seu estado, qualificando a supertempestade de "cataclísmica".

AFP