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China apresenta nova liderança

06:50 | 15/11/2012
Como esperado, o atual vice-presidente, Xi Jinping, assume a liderança do Partido Comunista, o que o qualifica à presidência do país a partir de março. Novo núcleo central terá sete em vez de nove membros. O vice-presidente chinês, Xi Jinping, foi eleito nesta quinta-feira (15/11) secretário-geral do Partido Comunista da China. A eleição ocorreu durante a primeira reunião plenária do novo Comitê Central do partido, realizada no Grande Palácio do Povo, em Pequim. A eleição já era esperada. Surpreendente foi o anúncio de que ele assume também a presidência da Comissão Militar Central, a liderança política das Forças Armadas. Xi Jinping, de 59 anos, sucede ao presidente Hu Jintao, que completou o segundo mandato à frente do partido. Em março de 2013, Xi Jinping assumirá a presidência da China, cargo que deverá ocupar por dez anos. Depois da reunião do Comitê Central, Xi Jinping apresentou à imprensa a nova Comissão Permanente do Politburo. A nova liderança central da China é constituída por apenas sete integrantes, dois a menos do que antes. Cinco deles são novos. Além de Xi Jinping, apenas Li Keqiang, vice-primeiro-ministro e futuro premiê da China, é um remanescente da formação anterior. Os outros cinco membros da Comissão Permanente do Politburo, apresentados nesta ordem por Xi Jinping, são: Zhang Dejiang (vice-premiê), Yu Zhengshen (secretário do partido em Xangai), Liu Yunshan (chefe de propaganda do partido), Wang Qishan (vice-premiê e novo presidente da comissão disciplinar) e Zhang Gaoli (líder do partido em Tianjin). Em seu primeiro discurso público depois de ter sido eleito secretário-geral do Partido Comunista, Xi Jinping prometeu fazer todos os esforços para combater a corrupção e outros problemas urgentes do país, exortando o Partido Comunista a "não descansar à sombra dos seus louros." "Sob novas condições, o nosso partido enfrenta muitos desafios sérios e há também muitos problemas urgentes dentro do partido que precisam ser resolvidos, particularmente a corrupção, o distanciamento em relação ao povo, formalismos e burocracia", declarou. "Temos de fazer todos os esforços para resolver esses problemas. Todo o partido deve estar em alerta total", acrescentou. AS/lusa/dpa/dapd/afp/rtr Revisão: Roselaine Wandscheer

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