Tribunal absolve Montesinos por morte de rebeldes
A leitura do veredicto de um painel de três juízes começou na segunda-feira e prolongou-se por mais de oito horas, terminando somente na madrugada de hoje.
O tribunal, presidido pela juíza Carmen Rojjasi, determinou que dois rebeldes morreram em ação e que um foi executado depois de ser capturado com vida.
Apesar disso, o tribunal não encontrou nenhuma prova de que a ordem da execução tenha partido de Montesinos, do coronel Roberto Huamán Azcurra, ou do general Nicolás Hermoza, então chefe do comando conjunto das Forças Armadas. O tribunal também não emitiu sentença contra o coronel Jesús Zamudio, que está foragido e foi julgado à revelia.
Em 22 de abril de 1997, mais de cem militares invadiram a residência do embaixador do Japão no Peru para libertar 72 reféns mantidos por 14 militantes do MRTA. Morreram na operação de resgate dois militares, um refém e os 14 rebeldes. Em 2002, o diplomata japonês Hidetaka Ogura testemunhou que viu três rebeldes vivos, o que levou a promotoria a denunciar a execução extrajudicial do trio. As informações são da Associated Press.