Morsi diz que guerra na Síria é "tragédia" da era atual
Morsi, um islamita que é da Irmandade Muçulmana, grupo banido no Egito até a revolução de fevereiro de 2011, abriu o discurso ao lembrar que é primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, que chegou ao poder após uma revolução "grande e pacífica". Ele afirmou que além da guerra civil na Síria, a primeira questão que a ONU precisa abordar é garantir os direitos do povo palestino.
"Os frutos da dignidade e da liberdade não devem ficar distantes do povo palestino", disse, ao acrescentar ser uma "vergonha" o fato de as resoluções da ONU sobre o conflito israelo-palestino não serem implementadas.
Morsi também condenou o filme "A Inocência dos Muçulmanos", feito nos EUA e que é ofensivo à religião islâmica. Ele insistiu que a liberdade de expressão não deve permitir os ataques a qualquer religião. Mas ele também condenou a violência que acompanhou os protestos contra o filme, deixando 51 pessoas mortas desde a noite de 11 de setembro, incluído pelo menos um manifestante egípcio.
As informações são da Associated Press.