Merkel cancela viagem à Tunísia por causa de protestos
O presidente da Tunísia, Hamadi Jebali, visitou Berlim em março e Merkel reafirmou o apoio da Alemanha ao desenvolvimento da democracia no país africano.
Na quarta-feira, Merkel disse para integrantes de seu partido que o Islã é parte da sociedade alemã e pediu tolerância religiosa mútua. "Os tempos mudaram desde que praticamente não existiam muçulmanos na Alemanha", disse a primeira-ministra, referindo-se aos mais de quatro milhões de muçulmanos que existem no país.
Ela acrescentou que os protestos violentos contra o vídeo que ridiculariza o profeta Maomé não podem servir de desculpa para preconceito. "Os extremistas não são o Islã na Alemanha", disse Merkel. "É preciso cuidado para não colocar todos no mesmo barco". As informações são da Dow Jones.