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Homem que morreu em Guantánamo lutava contra a prisão

18:21 | 11/09/2012
O mais recente prisioneiro a morrer na base norte-americana de Guantánamo, em Cuba, foi identificado nesta terça-feira como um iemenita chamado Adnan Latif, que estava na preso no local há mais de dez anos. Ele possuía um histórico de doenças mentais e recorreu contra o seu confinamento até a Suprema Corte dos Estados Unidos.

O governo dos EUA alega que Latif treinou com o Taleban no Afeganistão, mas não chegou a acusá-lo formalmente. Ele foi encontrado inconsciente em sua cela no sábado e declarado morto pouco depois. O Comando do Sul do Exército afirmou que a causa da morte está sendo investigado. O iemenita é o nono prisioneiro a perder a vida em Guantánamo.

O advogado de Latif, David Remes, afirmou que seu cliente era um prisioneiro desafiador, que recusava-se a permanecer naquela situação. "De qualquer forma que você olhar, ele morreu porque estava lá", disse Remes. "Se cometeu suicídio foi porque a detenção matou seu espírito. Se não foi suicídio, pode ter sido negligência médica, pode ter sido maus-tratos. Mas, no final das contas, ele morreu porque estava lá". As informações são da Associated Press.

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