Costa Rica: alertas são retirados após terremoto
Inicialmente, o Centro de Alertas de Tsunamis dos EUA emitiu um alerta para toda a costa do Pacífico entre o México e o Peru. Mais tarde, o alerta foi reduzido para o litoral entre a Nicarágua e o Panamá.
Segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS) o terremoto ocorreu a uma profundidade de 41 quilômetros, a 141 quilômetros ao ocidente de San José. O Observatório Sismológico da Costa Rica informou que ocorreram pelo menos 30 tremores secundários nesta quarta-feira, após o sismo inicial das 8h42 da manhã.
Vanessa Rosales, presidente da Comissão Nacional de Emergências da Costa Rica, disse que ocorreu algum dano estrutural a prédios e escolas na província de Guanacaste, mais próxima ao epicentro, mas não foram reportadas mortes ou pessoas feridas, bem como danos de grande monta a rodovias e pontes. Ela disse que engenheiros avaliarão a estrutura dos edifícios e das pontes para constatar se as construções estão seguras para uso.
O governo chileno chegou a emitir seu próprio alerta de tsunami por causa do forte terremoto ocorrido hoje na Costa Rica, mas também o cancelou momentos depois. O Serviço Hidrológico e Oceanográfico da Marinha chilena chegou a prever que uma primeira onda atingiria Arica, no extremo norte do país, às 17h23 locais de hoje. Minutos depois, no entanto, o ministro de Interior Rodrigo Hinzpeter declarou que "o alerta de tsunami está cancelado e nosso país fica apenas acompanhando as informações".
O Chile intensificou as medidas preventivas e as simulações de retirada da população das áreas litorâneas depois que um devastador terremoto seguido de tsunami atingiu a região centro-sul de seu território em 27 de fevereiro de 2010, causando a morte de pelo menos 795 pessoas.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.