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Chanceler do Equador pede salvo-conduto para Assange

07:28 | 27/09/2012
AFP
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O chanceler equatoriano Ricardo Patiño afirmou nesta quarta-feira ,26, que a única saída para o caso de Julian Assange é a concessão de um salvo-conduto por parte do governo britânico para que o criador do site Wikileaks possa viajar ao Equador.

Durante um evento à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, Patiño afirmou que o Equador está "absolutamente preparado" para dar refúgio a Assange em sua embaixada em Londres pelo tempo que for necessário.

"A única saída é a saída legal. Não vemos qualquer outra alternativa que a decisão do governo britânico de conceder um salvo-conduto ao senhor Assange", disse Patiño antes de sua reunião, na quinta-feira, com o chanceler britânico, William Hague.

"O salvo-conduto não é apenas uma maneira de solucionar o impasse (...), é também uma forma de defender os direitos humanos de Assange. É justo, humano, mantê-lo na embaixada equatoriana durante meses ou anos?" - questionou Patiño.

O chanceler britânico previu na terça-feira ,25, que a solução do caso Assange, na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho, levará ainda "um bom tempo", dando a entender que não ocorrerão avanços significativos em Nova York.

Assange, 41 anos, se refugiou na embaixada equatoriana em Londres após esgotar todos os recursos contra sua extradição da Grã-Bretanha para a Suécia, onde é acusado de agressão sexual.

O australiano teme que a Suécia lhe entregue aos Estados Unidos, onde poderia ser processado por revelar documentos diplomáticos americanos.

 

AFP

 

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