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AFP - Robô Curiosity retoma exploração de Marte e analisará primeira rocha

07:42 | 20/09/2012
afp, missão marte
afp, missão marte

O robô americano Curiosity, que chegou a Marte em 6 de agosto, retomou sua exploração do planeta vermelho e está previsto que analise sua primeira rocha na sexta-feira, informaram esta quarta encarregados da missão de dois anos.

"Na noite passada percorremos mais 30 metros, levando a 289 metros a distância percorrida pelo robô até agora", disse John Grotzinger, do Instituto Tecnológico da Califórnia (ITC), cientista integrante do projeto.

"Fizemos bons avanços rumo a Glenelg", área geologicamente interessante na interseção de três tipos de terreno, destacou durante coletiva por telefone.

"Neste momento estamos na metade do caminho para este lugar, mas paramos periodicamente para fazer atividades distintas como, ao longo de toda a semana passada, a verificação das ferramentas", afirmou Grotzinger.

"Agora estamos prontos para fazer um trabalho científico sobre o terreno e para isto a equipe busca objetivos interessantes sobre os quais podemos começar a utilizar nossas ferramentas", declarou.

O cientista explicou que já tinha sido escolhida a primeira rocha, medindo 25 cm de altura com 40 cm de largura na base.

Para os analistas, serão utilizados sobretudo dois tipos de instrumentos: o "Mars Hand Lens Imagers", câmera colorida e o espectrômetro (APXS). Este último permite identificar a composição química das rochas. A câmera e o espectrômetro estão nas extremidades dos braços mecânicos do Curiosity.

O dispositivo também é dotado, entre as 10 ferramentas que possui, de um laser capaz de alcançar objetivos a sete metros de distância.

Nos últimos dias, o Curiosity tirou centenas de fotos de três eclipses parciais do Sol, encoberto pelas duas luas de Marte.

O destino final do Curiosity é o monte Sharp, a oito quilômetros, um trajeto que levará pelo menos três meses para percorrer, à razão de 100 metros por dia, segundo a Nasa.

O robô foi lançado a Marte para, eventualmente, encontrar indícios de que o planeta pôde ter sido propício para a vida microbiana no passado.

 

AFP

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