PUBLICIDADE
Notícias

Poemas e flores na ponte onde Diana morreu há 15 anos

Muitos passaram pelo monumento em cima da ponte da Alma, adotado pelos admiradores da "princesa do povo" como um lugar de peregrinação

15:46 | 31/08/2012
NULL
NULL

PARIS, 31 Ago 2012 (AFP) - "A sua Alteza real, a princesa de Gales": flores, poemas, velas e fotos enfeitaram nesta sexta-feira um altar improvisado perto da Ponte da Alma, em Paris, onde há 15 anos morreu a princesa Diana, mergulhando milhões de pessoas de todo o mundo em luto.

Franceses, britânicos, canadenses, sul-africanos, poloneses, muitos passaram desde a manhã desta sexta-feira, 31, pelo monumento em cima da ponte da Alma, adotado pelos admiradores da "princesa do povo" como um lugar de peregrinação.

Nessa ponte, às margens do rio Sena, o carro em que viajavam Diana Spencer e seu último namorado, Dodi Fayad, bateu em 31 de agosto de 1997, quando o casal era perseguidos por dezenas de paparazzi.

"Inesquecível Diana", "Uma vida de amor", "Já quinze anos", são algumas das frases que podem ser lidas no monumento onde todos os anos se reúnem centenas de admiradores da bela princesa, que se casou aos 20 anos com o herdeiro do trono, Charles --que estava apaixonado por outra-, e tinha apenas 36 quando faleceu.

Para seus admiradores, Diana, que teria hoje 51 anos, continua sendo, como foi em vida, a "rainha dos corações".

"Era uma bela mulher, muito elegante. Quinze anos depois, ainda me lembro do momento em que fiquei sabendo de sua morte", contou a francesa Sylvia Fricot, que visitou a ponte da Alma acompanhada de sua filha Eva, de oito anos.

"Tinha acabado de acordar quando soube da notícia. Levei tempo para aceitar a ideia de que essa mulher tão generosa havia morrido", acrescentou.

Robbie Teengs e sua esposa Theresa, da África do Sul, aproveitaram o último dia de sua estadia em Paris para prestar uma homenagem a Diana, uma das figuras mais midiáticas de todos os tempos.

"Sua morte foi um choque", disse o empresário de 53 anos.

"Ainda me lembro perfeitamente dessa noite. William e Harry, os filhos da princesa, tinham a mesma idade dos meus filhos. Acordei minha mulher e não pudemos voltar a dormir. A morte a levou muito cedo", declarou.

Para algumas pessoas, o tempo parou nessa trágica noite de 1997.

Gerald Guy, de Orleans (centro de França), vem todo ano nesta data a Paris para mostrar durante algumas horas sua admiração pela princesa de Gales.

"Diana é uma figura que inspira a gente. Ela me dá tranquilidade, força", confessa o homem de 65 anos, que, para o 15º aniversário de morte da princesa, escreveu um poema, que depositou ao lado das flores, fotografias e velas que enfeitam o monumento.

Alguns dos visitantes, bastante jovens, eram muito novos em 1997 ou até mesmo não eram nascidos.

"Eu tinha somente quatro anos quando Diana morreu, mas me lembro muito bem de ter ouvido minha mãe chorar e a visto tremer quando anunciaram a morte", relatou Pauline Laries, que disse que "descobriu a vida da princesa de Gales depois", graças à televisão.

TAGS