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Japão estuda deportar ativistas chineses presos no país

09:50 | 16/08/2012
O Japão estuda deportar os 14 ativistas da China detidos por entrarem sem autorização em ilhas disputadas pelos dois países. Nesta quinta-feira, Pequim criticou duramente as prisões e repetiu a exigência de libertação. O tema é bastante sensível. Tóquio pode escolher entre repatriá-los ou julgá-los criminalmente.

Os manifestantes viajaram de navio para as ilhas desabitadas no leste do mar da China, saídos de Hong Kong. Controladas pelo Japão, elas também são reivindicadas pela China e Taiwan. Os chineses foram presos na quarta-feira, após cinco deles terem desembarcado no arquipélago, conhecido como Senkaku em japonês e Diaoyu em chinês.

De acordo com o oficial da guarda costeira japonesa Yoshiyuki Terakado, a decisão deve sair na noite de sexta-feira. Em Pequim, dezenas de pessoas protestaram em frente à embaixada do Japão, pedindo a libertação dos ativistas e gritando slogans contra o país. Também existe um grande movimento na internet e os consumidores chineses passaram a boicotar produtos japoneses. As informações são da Associated Press.

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