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EUA hasteiam bandeiras a meio mastro em funeral de Neil Armstrong

O funeral, ao qual só compareceram convidados e não teve cobertura da mídia, reflete a natureza intensamente privada do próprio Armstrong

16:28 | 31/08/2012
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WASHINGTON, 31 Ago 2012 (AFP) - As bandeiras dos Estados Unidos tremulavam a meio mastro em todo o país, esta sexta-feira, 31, em memória do astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, cujo funeral privado era celebrado em Ohio (norte).

Familiares e amigos de Armstrong, que morreu no sábado passado aos 82 anos, se reuniram no clube no subúrbio Indian Hill de Cincinatti para sua última despedida, noticiou o jornal The Cleveland Plain Dealer.

"O primeiro passo de Neil Armstrong na Lua abriu o caminho para os demais serem os 'primeiros' a pisar em outro planeta", disse Charles Bolden, diretor da agência espacial americana (Nasa).

"Temos a obrigação de continuar com este legado excepcionalmente americano", acrescentou Bolden, ele mesmo um ex-astronauta, durante o funeral, segundo texto difundido pela agência.

"Uma nação agradecida enaltece e saúda um humilde servidor que respondeu ao chamado e se atreveu a sonhar", afirmou.

O funeral, ao qual só compareceram convidados e não teve cobertura da mídia, reflete a natureza intensamente privada do próprio Armstrong. Um funeral público está previsto para 12 de setembro em Washington.

O The Cleveland Plain Dealer reportou que os elogios fúnebres seriam lidos pelos dois filhos de Armstrong e que também estavam previstos discursos do senador republicano Rob Portman e do empresário e amigo do astronauta, Charles Mechem.

Na seguda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou pôr as bandeiras a meio mastro nos edifícios públicos no dia do funeral de Neil Armstrong.

A ordem se refere a bandeiras que tremulam na Casa Branca, nos edifícios federais, nas bases militares e nos navios de guerra em qualquer lugar do mundo, assim como em embaixadas e consultados americanos.

Armstrong, que morreu no sábado aos 82 anos de complicações que surgiram após a realização de uma recente cirurgia cardíaca, tornou-se um ícone mundial no instante em que pisou na Lua, em 20 de julho de 1969.

O astronauta, que se criou em Ohio e voou pela Marinha antes de entrar no programa espacial americano, foi condecorado em 17 países e recebeu grande quantidade de honrarias dos Estados Unidos, mas nunca se sentiu confortável com a fama e se manteve longe do centro das atenções.

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