Equador declara-se aberto a negociar com Reino Unido
"Nós preferimos continuar trabalhando nas negociações com a Grã-Bretanha", disse Patiño à emissora equatoriana de televisão Gama.
"O passo a seguir depois seria levar o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia", prosseguiu o chanceler equatoriano. Mas, como a CIJ pode demorar anos para chegar a uma decisão, "preferimos resolver este assunto antes que os anos passem".
Assange está refugiado na embaixada equatoriana em Londres. O governo britânico recusa-se a conceder um salvo-conduto para que Assange deixe o país e quer executar uma ordem para que o jornalista seja extraditado para a Suécia, onde responde a acusação de estupro. Na semana passada, o governo do Equador concedeu asilo a Assange.
O jornalista de 41 anos alega que o processo por violência sexual na Suécia não passa de uma fachada para que ele seja depois entregue aos Estados Unidos, onde correria o risco de ser processado pela divulgação de centenas de milhares de telegramas secretos da diplomacia norte-americana.
Acusado de estupro na Suécia, Assange assegura ter mantido relações consensuais com as duas mulheres que o acusam. As informações são da Dow Jones.