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Chernobyl está apta para se viver, segundo analista

De acordo com Bondarenko, os indicadores radiológicos não apontam perigos reais para a vida humana

14:52 | 16/08/2012
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A cidade ucraniana de Chernobyl está apta para se viver, segundo o membro da Comissão Nacional para Defesa da Radiação, Oleg Bondarenko.

A usina de Chernobyl sofreu em 1986 uma grande catástrofe nuclear, considerada a maior da história.

De acordo com Bondarenko, os indicadores radiológicos não apontam perigos reais para a vida humana. Segundo a legislação do País, é proibido morar na "zona de exclusão", que fica num raio de 30 quilômetros da fábrica.

O analista defende que, ao menos, os funcionários que fazem a segurança do local poderiam morar perto sem correrem riscos, apesar de que algumas pessoas já morem na região de forma clandestina. A autorização das residências poderia facilitar a situação.

O primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolai Azárov, já recebeu 35 artigos de residentes da área para que recebam permissão para voltar a morar em Chernobil. Uma das argumentações se sustenta no fato de que a cidade de Kiev, próxima ao local, possui maiores níveis de radiação do que a cidade da catástrofe.

Visitas, no entanto, já foram concedidas a turistas. Porém, todos precisam assinar um contrato pelo qual a administração se exime de responsabilidade, caso a pessoa venha a sofrer algum problema de saúde depois.

Restrições também são impostas durante a visita como, fumar, consumir bebida alcoólica, fazer fogueiras ou tocar em objetos.

O acidente prejudicou os habitantes de locais próximos como Belarus e Rússia. A área de contaminação chega a quase 200 mil quilômetros quadrados.

Por conta do aniversário de 26 anos da catástrofe nesse ano, foi iniciada a construção de um novo sarcófago para garantir a segurança do quarto reator danificado. As informações são da revista Info.

Redação O POVO Online

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