Dilma desembarca em Mendoza para cúpula do Mercosul
O primeiro compromisso da presidente nesta sexta-feira é um café da manha de trabalho, previsto para às 9h30, no hotel Intercontinental, com os demais presidentes do Mercosul, quando será chancelada a suspensão do Paraguai do bloco, possivelmente até que, no entender dos mandatários, as próximas eleições sejam realizadas no país e esteja ali restabelecida a plena vigência democrática.
Na reunião do Mercosul está prevista para ser aprovada ainda a aceitação da Venezuela no bloco, o que estava sendo postergado há anos, em função da não concordância do parlamento paraguaio. Como o país está banido do Mercosul, a ideia é aprovar a entrada da Venezuela e tornar a sua inclusão um fato consumado, que não poderá ser desfeito, quando a sanção política ao Paraguai for suspensa e o país for readmitido no grupo. Não está prevista a aplicação de nenhuma sanção econômica ao Paraguai.
Á tarde, a partir das 15h30, está marcada a cúpula extraordinária de chefes de estado da Unasul, quando os países integrantes deste bloco, decidirão como irão tratar o Paraguai. A intenção é de os países não reconhecerem o governo de Frederico Franco, por entenderem que a destituição de Fernando Lugo ocorreu sem amplo direito de defesa e a rapidez do seu julgamento não atendeu as cláusulas democráticas do regulamento do grupo. Dilma Roussef deverá retornar ao Brasil ainda na noite desta sexta-feira.