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Pesquisa mostra vantagem de Obama sobre Romney

20:22 | 22/05/2012
A apenas cinco meses das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 6 de novembro, o presidente Barack Obama e seu adversário republicano Mitt Romney estão em uma disputa acirrada pela Casa Branca, embora Obama lidere as intenções de voto com alguma vantagem, indica uma nova pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Wall Street Journal e a emissora de televisão NBC. Quando questionados em quem votariam para presidente, 47% dos eleitores disseram que em Obama, enquanto 43% disseram que em Romney. Isso mudou pouco em comparação ao mês passado, embora esteja praticamente dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos.

A pesquisa indica que apesar dos sinais de recuperação da economia norte-americana, quase metade dos americanos dizem que o país está no começo de um declínio de longo prazo. Apenas 35% dizem que mais um mandato de quatro anos para Obama como presidente traria uma mudança correta.

Desde que emergiu como nomeado quase certo do Partido Republicano no mês passado, Romney consolidou seu apoio entre os conservadores, indica a pesquisa, e grande parte do eleitorado está aberto à ideia de que a experiência do republicano como empresário o ajudará a melhorar a economia dos EUA, informa o Wall Street Journal.

Ao mesmo tempo, grande parte do eleitorado ainda não tem uma confiança profunda na política econômica de Romney. Três quartos dos norte-americanos, ou 75% dos entrevistados, disseram estar apenas confiantes em parte ou não confiantes de que Romney tenha as ideias certas para melhorar a economia. Três em cada dez disseram que eleger um mórmon presidente dos EUA seria motivo de preocupação para eles ou seus vizinhos.

"Nunca antes tanto dinheiro será gasto por tantos para convencer tão poucos", disse o pesquisador democrata Peter Hart, que conduziu a pesquisa ao lado de seu colega republicano, Bill McInturff. Baseado na pesquisa e em outras sondagens, Hart colocaria a chance de Obama se reeleger em "não mais que 50%".

As informações são da Dow Jones.

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