Peru: estado de emergência após 2ª morte em protesto
O primeiro-ministro Oscar Valdes disse, em entrevista coletiva, que o governo agiu para restaurar a ordem e garantir que estradas - bloqueadas pelos manifestantes - fossem desobstruídas para o tráfego. O estado de emergência permite que o governo suspenda liberdades civis. "Ratificamos que o governo quer o diálogo. No caso de Espinar, temos tentando até agora, sem sucesso, manter as conversações", disse o premiê, acrescentando que os manifestantes têm se tornado cada vez mais radicais.
Os protestos foram iniciados há oito dias por um grupo de moradores, para pressionar Xstrata a aumentar suas contribuições a um fundo para projetos de desenvolvimento local sustentável. A população alega que a mineradora está poluindo rios da região. Além dos dois mortos, pelo menos 44 pessoas ficaram feridas nos confrontos. As informações são da Dow Jones.